9 A ROUPA NOVA DO REI II : O SONHO
(Em D Am)
Sonhei que morava num país lindo, mas um tanto estagnado
Deturpado por governos mal intencionados
Mandatos forjados por ambição e nepotismo
Gabam de seus méritos, tão cheios de si
(C G C D)
Mas então do meio do nada surgiu um bravo
Que refletia a vontade de toda uma raça
E acabou com a matilha, com a corja, com a farsa
E avisou a todos que tudo ia mudar
Deteve a ganância de quem vinha saciar sua fome aqui
E
E fechou as portas para o exterior
(Em D Am)
Pôs todo o povo trabalhando e ele muito mais trabalhou também
E sem que se fizesse alarde, o próprio país se reerguera
Aos poucos como o primeiro pelo da puberdade
O primeiro romance adolescente, mas nem tudo eram flores
(C G C D)
Todos estavam com a mão na massa quando o primeiro atentado aconteceu
Mas o novo líder sobreviveu, por milagre, ele não morreu
Houveram outros acidentes mas ainda assim , ele resistiu
Chumbado, fraco, altivo, ferro e fogo
E
Já criara não um nome, mas uma lenda
(Em D Am)
E com sua resistência, tornava-se mais forte e orgulhosa a nação
Nossa gente sorria, o progresso surgia, tudo resplandecia mas havia sempre a pressão
(C G C D)
Oh, as pressões desse mundo cão, de quem não mais molhava a mão
Mas o que eram tais pressões ante a importância de cada pessoa
De cada uma dessas que compõem o quadro dessa terra que é mãe
E é a mãe da mãe e são todas as mães que amam os seus filhos
(Em D Am)
Não mais dirigentes de mentira ou governos ineficientes e esses mesmos entorpecidos de ódio, de inveja
Outra vez quiseram calá-lo, só que dessa vez conseguiram
Embora já fosse tarde demais
(C G C D)
A massa não gostou e não se escondeu, perseguiu os culpados de verdade
Tanto quem matou, quanto quem mandou porque esse não era mais o mesmo povo oprimido
Agora esse contingente já podia se encarar no espelho
E
Descobrira a força de suas mãos, de suas palavras, de seus atos
(Em D Am)
Essa gente que antes fora a mesma que se rebaixava mas que agora com orgulho e brio bate no peito
Éramos outros mas ainda éramos os mesmos que podem modificar um mundo, e então eu acordei
(C G C D)
Ainda com o sabor daquele sonho na cabeça, um impulso abri a janela e gritei (em alto e bom som):
Abaixo a injustiça, abaixo a impunidade, no meu país, na minha terra nesse solo em que eu nasci
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