5 ARNR : O CONFETE E A SERPENTINA
(Am Dm Em E)
Ao redor do mundo, tirania disfarçada
Em presidentes de mentira e governos ineficientes
Torturando nosso povo até a morte mais degradante para depois rir dos nossos mortos
Apertamos o cinto sem ter o que comer, sem ter o feijão ou o arroz
Ou o que colocar em cima e você vem me dizer que devemos esperar
Esperar o quê? Esperar pra quê?
F
Nos discursos e proclamações de seus intentos de araque
G
Entre o confete e a serpentina, a bandalha e a propina
Am Dm
Somos nós os esquecidos,entrevados no martírio de nosso sofrimento
F G Am Dm
Estampado em texturas incrustadas em nossas faces
F G F G F E
E calos e chagas devido ao nosso pacto com o cabo da enxada
( Am Dm Em E)
Não adianta se gritamos a plenos pulmões pedindo por compaixão
A quem se aproveita até o último vintém dessa torpe situação
Voltam de limusine e chofer para o luxo de seus lindos lares
Enquanto para nós não resta nada, nada além de continuar a esperar
F
(Esperar) que percebam que nós já entregamos tudo
G
(Esperar) Que sintam o quanto nosso sangue está ralo
Am Dm
(Esperar) Que não nos usem mais de esparro, que não nos massacrem outra vez
F G
Considerando que somos todos iguais à despeito de sexo, cor ou ideologia
Am C G E
Estamos enfileirados à beira d um abismo q se estende à frente, sem q dê p/ ver o fundo
F G A Bb C G E
E vamos cair eternamente no final de tudo
F G
Como pudemos deixar que se desfaçam de nossas necessidades
Am
Como se nada significassem na configuração geral
Dm F
Se somos tão ínfimos assim, apertem logo o gatilho
G
Nos matem e nos poupem de seu sarcasmo, de seu sadismo
Am C G
De seu desprezo, de seus mal tratos, pois pra nós nada resta, nem em cima, nem embaixo
E F G A
E pelo jeito, vamos continuar assim eternamente até o final de tudo
(Bb C D)
Governo vai, governo vem, continuamos sem ninguém
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