sábado, 12 de novembro de 2011

8 EM NOME DO PAI

8 EM NOME DO PAI

(E D A D)
A porta não é nada ante sua ira, seu rosto não é mais que pura agonia
Ante olhos menores que sua consciência, a solução vindo em violência
(F#m C#m D)
Os anjos se contorcem com marcas e dores que cores não mostram
A
E depois, ouvir a desculpa, em forma de arrependimento:

E F#m D F#m E
“Ei filho, não quero te bater, mas é o jeito que conheço para endireitar as coisas
E A D
Foi assim que meu pai fez, tal qual seu pai lhe ensinou”

(E D A D)
E cada vez mais o erro prevalece se tornando cada vez mais abjeto
O tamanho de quem dá e o de quem recebe , ninguém mais é santo e nem nada merece
(F#m C#m D)
Os anjos choram com raiva silenciosa
Com lágrimas com gosto de aço e fel
A
E depois, o som das lamúrias, após outro acesso de fúria:

E F#m D F#m E
“Ei filho, não quero te bater, mas é o jeito que conheço para endireitar as coisas
E A D
Foi assim que meu pai fez, tal qual seu pai lhe ensinou”

E F#m D F#m
Ei, filho, vou fazer você aprender a diferença entre o errado e o certo
F#m E
E tudo vai se esclarecer
D E A D
Foi assim que meu pai fez, como antes seu pai lhe ensinou”

(F#m C#m D)
E após a surra, uma desculpa
E a criança ainda acredita que é sua a culpa
Mesmo quando seu corpo não é mais do que hematomas e cortes
Ou coisa pior e mais forte
Quando o sonho vira pesadelo e depois não adianta dizer:

E F#m D F#m
“Ei, filho, não quero te perder, mas é mais forte que o amor que tenho
F#m E D
E sei que isso vai doer menos em mim que em você
E A D E A D
Ouço o seu grito e o seu choro...”

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